
Presidente panamenho rompeu acordo econômico que tinha com Pequim, que usa programa trilionário para abrir novos mercados na América Latina e no mundo, mas negou que rompimento com Pequim tenha sido exigência americana.
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou nesta quinta-feira (6) que vai retirar o país da “Nova Rota da Seda”, um megaprojeto da China que financia obras de conectividade e a cooperação econômica com outras nações em troca de tentar aumentar a influência chinesa no mundo.
A iniciativa foi criada em 2013 e tem um orçamento trilionário para construir e reformar estradas, ferrovias, portos, aeroportos, redes de energia e telecomunicações — na América Latina, está em 21 países, mas o Brasil não aderiu (leia mais abaixo).
A saída do Panamá ocorre sob pressão do presidente americano, Donald Trump, que ameaçou tomar o controle do Canal do Panamá com a desculpa de que o local estaria sob domínio chinês.